segunda-feira, 30 de abril de 2012

Roger Taylor


Nome: Roger Meddows-Taylor
Nascimento: 26 de julho de 1949. Local: Dersingham, Norfolk, Inglaterra, Reino Unido
Instrumentos: Bateria, Guitarra, vocais, sintetizador, percurssão

Roger: Mais do que um baterista

O jovem Roger
Ele veio de algo que não tinha nada a ver com música – seu pai, Michael Meddows, trabalhava para a Potato Marketing Board (órgão que promovia a batata inglesa). Nascido em 26 de julho de 1949, em Dersingham, no condado de Norfolk, Roger Meddows-Taylor, filho de Michael e Winifred, em sua chegada ao mundo, recebeu boas-vindas da rainha da Inglaterra: na ocasião, ela inaugurava a nova ala da maternidade do West Norfolk and Lynn Hospital. Roger atendeu a sua primeira escola, Gaywood Primary em King's Lynn, por três anos, até que sua família, incluindo agora sua irmã Clare, nascida em 1953, decidiu se mudar para Truro, na Cornualha, onde Roger foi matriculado na Bosvigo School.

Roger
Com oito anos, Roger estava assistindo seu primo tocando samples de músicas em sua guitarra e ali mesmo decidiu que queria uma guitarra também. Ainda com oito anos ganhou um uquelele, começando assim sua carreira musical no pequeno grupo Bubblingover Boys, sua primeira banda. Eles eram terríveis, Roger admitiu mais tarde. Isso não impediu os vizinhos de se deslocarem para vê-los tocar. Roger os deixou em 1960, quando, sempre inteligente nas aulas, ganhou uma bolsa de estudos para a antiga Truro Cathedral School. Ele se tornou um membro um pouco relutante do coro da Truro Cathedral - um pré-requisito de sua bolsa. Ele aprendeu a tocar guitarra sozinho por volta dessa época, mas no ano seguinte mudou para bateria. Ele já possuía um instinto para a percussão. Roger sentiu cada vez mais atraído pela percussão, costumava pegar as panelas de sua mãe para batucar nelas usando a tampa como pratos. Seu pai arranjou para ele uma velha tarola, em seguida um címbalo e depois um kit Ajax barato, de segunda mão, como presente de Natal em 1961. Roger guardou dinheiro para um prato high-hat e o comprou dois anos depois. O conjunto todo custou cerca de 12 libras.


The Cousin Jacks / Beat Unlimited / The Falcons
Enquanto estava na Truro Private School, ele e alguns amigos formaram um grupo local, os Cousin Jacks, que também foi conhecido como Beat Unlimited e The Falcons em 1964. Ele tocou guitarra por um curto tempo, mas logo mudou para a bateria. A banda rapidamente acabou. Em 1964, Taylor ficou muito triste com a separação dos pais e isso o deixou muito mais ambicioso e confiante. Taylor “entrou com tudo, ainda que na moita” quando, em 1965, começou a tocar bateria na melhor banda de Cornualha, Johnny Quale & The Reaction. Depois de muito ensaio eles entram para o The Rock And Rhythm Championship, ficando em quarto lugar. Em poucos meses, em setembro de 1965, Johnny Quale deixou a banda e com isso, Roger substituiu Quale como líder e cantor. Ao mesmo tempo, devido a sua insistência, sua bateria foi deslocada de trás para frente do palco. Em 7 de março de 1967, eles entraram novamente no mesmo campeonato de música e ganharam, por dois anos consecutivos.

The Reaction
Roger conseguiu sua tão sonhada mudança para Londres em setembro de 1967, Depois de obter notas 10 em biologia, física e química, aceitou uma vaga no curso de odontologia na faculdade de medicina do London Hospital – não era a paixão de sua vida, mas ele queria a subvenção concedida a estudantes como ele. O primeiro ano da nova vida passou sem eventos dignos de notas. No verão, ele voltou à Cornualha, copromovendo os chamados happenings (com apresentação do The Reaction, mais um espetáculo de luz psicodélica) numa grande tenda na praia escarpada de Perranporth. O The Reaction durou até o outono de 1968, quando Roger voltou para Londres. Roger voltou à universidade com a intenção de entrar em outra banda. Seu apetite pela fama e fortuna era enorme e ele ficava lendo os anúncios musicais regularmente, à procura de uma oportunidade.

Brian May, Roger Taylor e Tim Staffell: Smile
O anúncio colocado por Brian May no quadro de avisos dos estudantes a procura de um “baterista brilhante para banda de guitarras pesadas – precisa saber tocar como Mitch Mitchell, Ginger Baker, Keith Moon” para sua nova banda, Smile, formada por ele e Tim Staffell, chamou a atenção de outro estudante do Imperial College, Les Brown, amigo de Roger dos tempos de Truro e colega de apartamento. Ele passou o anúncio a Taylor, que ao ver aquele desafio que citava seus grandes ídolos, Mitch Mitchell e Keith Moon, escreveu uma carta a Brian, se apresentando. Após uma memorável, incrível e impactante audição-teste, a amizade entre Brian e Roger, que dura mais de quarenta anos, levou apenas alguns momentos para começar. O Smile estava formado.

Roger em ação com o Smile
Em 1969, Tim Staffell apresentou Freddie Bulsara, futuro Freddie Mercury, ao seus colegas de Smile. Morando com Roger, Tim e Brian, ele ganhou a simpatia dos companheiros de apartamento. Mercury e Roger se deram tão bem que montaram uma loja de roupas “antigas” no mercado de Kensington. Enquanto isso, o Smile ia de erro em erro. May e Staffell compuseram canções promissoras, mas as fracassadas tentativas de turnês e ao fracasso de suas gravações nos estúdios Trident que levaram ao obscuro lançamento de um compacto nos EUA e um inútil EP no Japão os levaram ao desapontamento e com a saída de Staffell da banda, em 1970, fez com que o Smile acabasse. Brian e Roger acabaram desistindo completamente.

Queen
Felizmente, para todos amantes do Queen, ou seja, de boa música, Mercury tomou frente e motivou Brian e Roger a continuarem com a música. Surgiu, então, uma nova banda, com Mercury à frente. Roger, Freddie e Brian adotaram o nome sugerido por Mercury: Queen. Demitiram três baixistas até encontrarem John Deacon em 1971. O Queen como conhecemos estava formado. O resto é história do rock. Durante as gravações do primeiro álbum da banda, Roger, que tinha trocado odontologia por biologia na East London Polytechnic, concluiu seu curso de graduação. Em 1973 o álbum de estréia do Queen foi lançado e aclamado como um dos mais excitantes desenvolvimentos no rock.

Roger é responsável por algumas das mais famosas músicas do Queen: I'm In Love With My Car, Sheer Heart Attack, More Of That Jazz, Rock It (Prime Jive), Calling All Girls, Radio Ga Ga, A Kind Of Magic, The Invisible Man, These Are The Days Of Our Lives, Ride The Wild Wind, Heaven For Everyone e muitas outras. Muito famoso também por seu incrível falsete (falsetto), Roger Taylor é considerado um dos melhores bateristas da história.

I Wanna Testify - Fun In Space - Strange Frontier
Roger foi o primeiro membro do Queen a se aventurar em carreira solo. Em 1977, Roger comprou uma Ferrari e iniciou sua carreira solo com o single I Wanna Testify, em que ele tocava todos os instrumentos. Em 1981, Roger lançou seu primeiro álbum, Fun In Space e em 1984 lançou Strange Frontier, seu segundo álbum, que tem um tema “anti-nuclear”.

The Cross: Roger Taylor, Spike Edney, Josh MacCrae, Clayton Moss, Peter Noone
Em 1987, Roger formou sua própria banda, The Cross. A banda se formou após Roger anunciar "baterista de uma grande banda de rock à procura de músicos". Depois de várias audições, o The Cross foi formado com Spike Edney (teclado), Josh MacCrae (Bateria), Clayton Moss (Guitarra), Peter Noone (Baixo) e Roger, nos vocais e na guitarra. Eles lançaram seu álbum de estréia, Shove It, em 1988, onde Roger escreveu todas as canções. O The Cross lançou mas dois álbuns: Mad:Bad: And Dangerous To Know (1990) e Blue Rock (1991). Em 1992, o The Cross acabou, devido à falta de promoção e a ocupação de Roger com o Queen. Segundo Roger, todos os membros do The Cross continuam sendo bons amigos.

Happiness? - Electric Fire
Após a trágica morte de Freddie Mercury, Roger voltou à sua carreira solo com o lançamento do álbum Happiness?, de 1994, um álbum onde ele explorou o tema “lidar com a vida e procurar a felicidade”. Com um tom muito melódico e crítico, o álbum tinha músicas polêmicas que chegaram a ser banidas de rádios na Inglaterra, Israel, França e outros países europeus, como o single Nazis 1994, música contra o movimento Neonazista (Roger chegou a declarar: “Não sei o porque da censura, é uma musica ANTI nazista, não sei, talvez não gostem de mim ou talvez eles são nazistas também”). No topo de tudo isso, Roger se manteve ocupado em outros lugares. Ele foi a força motriz por trás do Freddie Mercury Tribute Concert, realizado em 1992. Roger fez uma das melhores performances de sua vida no show em homenagem a vida e legado de Freddie. Em 1995, foi lançado Made In Heaven, o álbum póstumo do Queen com gravações de Freddie retrabalhadas. Em 1998, Roger lançou seu último álbum solo até agora, Electric Fire, onde mostrou um compositor de observação aguda. O lançamento do disco foi com um show, ao vivo na internet direto da casa de Roger para o mundo, um evento de 45 min, que entrou para o Guiness Book, com a maior audiência nesse tipo de evento, por volta de 600 mil pessoas assistindo via Internet. Foi um marco na carreira de Roger.

Recentemente, Roger esteve por trás da produção do musical do Queen, We Will Rock You, promovendo-o e se apresentando nele algumas vezes, apesar de não gostar de musicais. Um dos patronos do The Mercury Phoenix Trust, Roger, junto a Brian, foi notável por manter contínuo compromisso contínuo de consciência com a AIDs e conduziu o Queen a se tornar uma força motriz na campanha 46664 em colaboração com a Fundação Nelson Mandela.

Os filhos de Roger: Felix Luther Taylor, Lola Daisy May, Rufus Tiger, Tiger Lily e Rory Eleanor
Roger tem uma vida amorosa bem agitada. Roger e Dominique Beyrand viveram juntos de 1980 a 1987, e tiveram dois filhos: Felix Luther e Rory Eleanor. Eles decidiram se casar por razões ligadas à sua propriedade, para proteger o interesse de seus filhos no futuro. Na época, Taylor conheceu outra moça, Debbie Leng (que pode ser vista no vídeo de Breakthru). Roger foi morar com Debbie um mês depois de seu casamento de conveniência com Dominique. Antes da morte de Freddie Mercury, Roger e Debbie tiveram seu primeiro filho, Rufus Tiger, que nasceu em Março de 1991. Ele acabou tendo mais dois filhos com Debbie: Tiger Lily (1994) e Lola Daisy May (2000). No final de 2002, eles decidiram se separar. Mais tarde, Taylor se casou em 3 de outubro de 2010, com Sarina Potgieter, que foi sua namorada por seis anos.

Queen + Adam Lambert
Em 2004, Brian juntou-se a Paul Rodgers para a cerimônia do UK Rock& Roll Hall of Fame, com Roger na bateria. Os três sentiram que havia uma química real entre eles e decidiram se unir e assim surgiu o Queen + Paul Rodgers, que entre 2005 e 2009, fez muitas turnês e shows pelo mundo e lançaram dois álbuns ao vivo e um álbum de estúdio, com musicas inéditas até então.

Em 2009, Brian e Roger conheceram e ficaram impressionados com o talento de Adam Lambert no American Idol. Em 2011, durante o MTV EMA Awards, onde o Queen ganhou o prêmio de ícone global, os três juntaram forças e agora em 2012, o Queen + Adam Lambert está pronto para uma turnê européia.

Roger Taylor
Roger Taylor, junto com Brian, continua mantendo o legado do Queen vivo. Roger é o responsável pela formação do The Queen Extravaganza, a banda/tributo oficial do Queen, que visa manter o legado do Queen vivo por muitos anos.

3 comentários:

  1. Roger era lindo! Fico muito feliz com ele manter o nome do Queen vivo.Claro que sem o Freddie não è a mesma coisa mas o seu legado e a banda sao pra sempre!!!

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  2. Está mais lindo que nunca! Tomara que toda essa parafernalha não seja só foi de palha.

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  3. Rog sempre foi lindo, de cabelo longo, curto, seus olhos azuis bebê, seu rosto angelical chamava a atenção. Não é a toa que fazia sucesso com a mulherada. Sempre foi o mais lindo, o mais hot do Queen, além da beleza estonteante, até hoje é um músico respeitado, brilhante.

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