Keep Yourself Alive e o LP Queen de 1973 fracassaram. A Trident e a EMI mandaram a banda imediatamente de volta ao estúdio em agosto de 1973, desta vez em horários diurnos e com orçamento adequado. A banda conversou bastante sobre o projeto com o produtor Roy Thomas Baker.
Com a corda toda, o Queen concebeu a justaposição lado branco/lado negro de emoções, toques de mágica e composições da dupla Brian May/Freddie Mercury: com um lado, White Queen (As It Began) contra outro, The March Of The Black Queen.
Álbuns conceituais foram uma moda florescente, especialmente, em 1973, com o lançamento de Dark Side Of The Moon do Pink Floyd. Entretanto, Queen II não é estritamente conceptual, há um tema definido executado através das canções, que foi confirmado, mesmo que indiretamente, quando se decidiu colocar todas as músicas de Brian - e a única contribuição de Roger Taylor, The Loser In The End - no primeiro lado (intitulado "Side White") e todas as músicas de Freddie no segundo lado (intitulado de "Side Black"). O primeiro lado é introspectivo e introvertido, como convêm as composições de Brian. (Infelizmente, este contraste sumiu quando o CD substituiu o LP).
Álbuns conceituais foram uma moda florescente, especialmente, em 1973, com o lançamento de Dark Side Of The Moon do Pink Floyd. Entretanto, Queen II não é estritamente conceptual, há um tema definido executado através das canções, que foi confirmado, mesmo que indiretamente, quando se decidiu colocar todas as músicas de Brian - e a única contribuição de Roger Taylor, The Loser In The End - no primeiro lado (intitulado "Side White") e todas as músicas de Freddie no segundo lado (intitulado de "Side Black"). O primeiro lado é introspectivo e introvertido, como convêm as composições de Brian. (Infelizmente, este contraste sumiu quando o CD substituiu o LP).
Lado Branco: A multitrack Procession forma a introdução para o álbum, que é levada até os arranjos de piano de Father To Son que é seguida por White Queen (As It Began) (escrita por May durante seus dias de Smile, sendo provavelmente uma das baladas mais surpreendente e comoventes de Brian de todos os tempos). Seguida por Some Day, One Day, que faz menção a castelos e rainhas, algo que seria mais explorado em canções de Freddie. The Loser In The End, que muitos fãs consideram ser mal colocada, finaliza este lado.
Lado Negro: As canções de Freddie formam um medley, com cada música fazendo uma transição sem esforço. Cada música é mais complexa do que à última: começando com a frenética Ogre Battle, que é seguida por The Fairy Feller's Master-Stroke (inspirada pela pintura de mesmo nome de Richard Dadd). Logo depois vem a balada melancólica Nevermore em harmonia com a magnífica The March Of The Black Queen. Funny How Love Is é a conclusão estranhamente colocada, com Seven Seas Of Rhye adicionada para uma boa medida.
Brian May disse que Queen II foi o maior e mais significativo passo que a banda deu na arte de gravar e que foi nesse caso que a banda encontrou o equilíbrio entre “realidade” e “perfeccionismo” que faltou no primeiro Queen. Ainda segundo ele, Queen II foi a música emocional que eles sempre quiseram tocar.
Para a gravação do álbum, a banda elevou o nível da técnica de gravação da harmonia vocal. A banda cantava o verso em uníssono e em seguida, dobravam ou triplicavam e faziam o mesmo na música seguinte. Uma passagem de harmonia em seis partes pode incluir 54 vozes ou mais. Toda essa ambição não atrapalhou de maneira alguma os ideais musicais.
O fotógrafo Mick Rock foi contratado para fazer a fotografia para a arte do álbum. O resultado foi uma foto icônica – baseada num velho retrato de Marlene Dietrich – que se tornou quase que uma marca registrada da banda, sendo usada várias vezes para representá-las. Tão antológica que foi usada para dar vida ao clássico vídeo promocional de Bohemian Rhapsody. Por dentro, havia uma foto da banda vestida de branco, em contraste a capa, simbolizando os Lados Branco e Negro do álbum.
Lançado em março de 1974, o álbum alcançou a posição de número 5 no Reino Unido e a número 49 nos EUA, enquanto o single, Seven Seas Of Rhye, chegou ao número 10 no Reino Unido, tornando-se o primeiro grande sucesso do Queen.
NINGUÉM USOU SINTETIZADORES
Informações
Nome: Queen II
Lançamento: Março de 1974
Gravação: Agosto de 1973 no Estúdio Trident, Londres
Duração: 40:44
Produtores: Queen, Roy Thomas Baker e Robin Geoffrey Cable
Lançado em: Reino Unido, EUA, Japão, Alemanha, Holanda, Itália, França, Suécia, Espanha, Portugal, Brasil, Argentina, Venezuela, México, Chile, Canadá, Coréia do Sul, Rússia, Arábia Saudita e Hong Kong.
Singles: Seven Seas Of Rhye [B-Side: See What A Fool I've Been] (1974)
Faixas
Vinil
• Lado 1 (Lado Branco):
- Procession
- Father To Son
- White Queen (As It Began)
- Some Day, One Day
- The Loser In The End
- Ogre Battle
- The Fairy Feller's Master-Stroke
- Nevermore
- The March Of The Black Queen
- Funny How Love Is
- Seven Seas Of Rhye
CD Hollywood Records 1991
1. Procession
2. Father To Son
3. White Queen (As It Began)
4. Some Day, One Day
5. The Loser In The End
6. Ogre Battle
7. The Fairy Feller's Master-Stroke
8. Nevermore
9. The March Of The Black Queen
10. Funny How Love Is
11. Seven Seas Of Rhye
12. See What A Fool I've Been (B-Side de Seven Seas Of Rhye)
13. Ogre Battle (remix)
14. Seven Seas Of Rhye (remix)
CD Universal Records 2011 (Queen: 40 Anos)
• Disco 1:
- Procession
- Father To Son
- White Queen (As It Began)
- Some Day, One Day
- The Loser In The End
- Ogre Battle
- The Fairy Feller's Master-Stroke
- Nevermore
- The March Of The Black Queen
- Funny How Love Is
- Seven Seas Of Rhye
- See What A Fool I've Been (BBC version, July 1973; 2011 remix)
- White Queen (As It Began) (live at Hammersmith Odeon, December 1975)
- Seven Seas Of Rhye (instrumental mix)
- Nevermore (BBC version, April 1974)
- See What A Fool I've Been
- White Queen (As It Began) (live at Rainbow Theatre, November 1974)
- Seven Seas Of Rhye (live at Wembley Stadium, July 1986)
- Ogre Battle (live at Hammersmith Odeon, December 1975)
Curiosidades
Freddie Mercury insistiu para que toda a banda e Baker o acompanhassem à Tate Gallery, em Londres, para estudar The Fairy Feller’s Master-Stroke, tela do artista vitoriano Richard Dadd, que inspirou a canção de mesmo nome.
Finalmente John Deacon foi creditado com seu nome correto.
Deacon, aliás, odiou o nome do álbum, o considerando muito sem imaginação. Brian mais tarde admitiu que a banda considerou chamá-lo de Over The Top, mas essa idéia foi descartada.
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